Segundo Iamamoto,“Um dos maiores desafios que o assistente social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar, efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano.” (Marilda Iamamoto, 1999)
Diante de mudanças significativas
da realidade social, o assistente social precisa ser um profissional
qualificado, capaz de identificar, compreender e analisar essa realidade para a
execução, gestão e formulação de políticas públicas ou empresariais; ter uma
postura crítica e também propositiva para que possa responder, em seu exercício
profissional, com ações qualificadas que detecte tendências e possibilidades
impulsionadoras de novas ações, projetos e funções, rompendo com as atividades
rotineiras e burocráticas. E por fim, estar sempre comprometido com o desafio
incansável da consolidação da igualdade de direitos e da equidade social e
contra todas as formas de exclusão social.
O profissional precisa ser capaz
de desenvolver uma prática profissional voltada para peculiaridades da
realidade em que atua. Ser crítico, propositivo, que possa agir nas expressões
da questão social, formando e implementando projetos, propostas e ações para
seu enfrentamento, por meio de políticas sociais públicas, empresariais, de
organização da sociedade civil e movimentos sociais. Portanto, um profissional
comprometido com os valores e princípios norteadores do Código de Ética do
Assistente Social e que atue tendo como referência a concepção social e crítica
da sociedade, a compreensão das relações sócio-econômicas, políticas e
culturais e uma constante análise da sociedade contemporânea.
